Sistema remoto permite à CASAN reduzir impactos da estiagem
Os técnicos da CASAN mostraram à imprensa, na manhã desta terça-feira, como mantêm o abastecimento de água à Região Metropolitana apesar da estiagem que afeta os mananciais da região desde junho.
Na conversa com os jornalistas, o engenheiro Joel Horstmann, superintendente Regional Metropolitano, e o gerente de Informática, Fabrizio Ferrari, apresentaram em detalhes o Sistema Supervisório, que permite o monitoramento computadorizado e remoto das unidades de captação, tratamento e distribuição de água da Grande Florianópolis.
“O sistema nos permite um acompanhamento permanente, nas 24 horas por dia, de modo que possamos abastecer as áreas que percam vazão ou pressão”, explica o engenheiro Horstmann.
O Sistema Supervisório é acessado por técnicos da Companhia em seus computadores (PCs), tablets ou telefones celulares. Somente na Região Metropolitana a CASAN tem 351 unidades operacionais: reservatórios, poços, boosters (bombas) e estações de recalque, de água bruta e tratada. Em todo o Estado, explicou Ferrari, são mais de 900 pontos monitorados.
Horstmann e Ferrari abriram em tempo real as telas com a operação de alguns reservatórios da Grande Florianópolis, possibilitando observar que amanheceram nesta terça-feira, dia 20, com os níveis bem estáveis graças à chuva de final de semana (mesmo de apenas 20mm), à colaboração da população que tem reduzido o uso de água e às ações da Companhia, que tem conseguido aumentar a captação no Rio Cubatão, compensando o baixo volume do Rio Pilões.
“Tudo colabora para que estejamos atravessando este período de estiagem com controle sobre a situação. Nesse momento o trabalho está concentrado na solução de ocorrências operacionais e no atendimento de problemas pontuais, que recebemos dos moradores", observou Horstmann.
Fotos: Acervo CASAN
Veja abaixo telas do Sistema Supervisório