Rejeitos da nova ETE Potecas passam por programa de gerenciamento
As obras da CASAN para implantação da nova Estação de Tratamento de Esgoto de Potecas, uma das maiores frentes de trabalho em saneamento no Estado, cumpre os princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos. O objetivo é a redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e um descarte adequado dos rejeitos, sem danos ao ambiente.
O solo resultante das escavações da obra, por exemplo, está sendo depositado em uma área em processo de recuperação, no município de Santo Amaro da Imperatriz. Futuramente, será executado nesta região um projeto urbanístico de loteamento, destinado ao uso da população local.
A maior parte dos resíduos de madeira também são reutilizados, com retirada de pregos e reaproveitamento em novas etapas, diminuindo o consumo de matéria-prima. Além disso, as áreas de preservação permanente próximas à da obra são identificadas com placas, para evitar que ocorram intervenções.
Resíduos que não podem ser reutilizados são enviados para a reciclagem externa, realizada por empresas terceirizadas devidamente licenciadas pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA). Ainda assim esse material é mínimo. "Desde o ano passado, menos de 1% dos resíduos da obra da nova ETE Potecas foi enviada para aterro sanitário”, explica a engenheira ambiental Larissa de Andrade Gonçalves, que atua nos programas ambientais da nova ETE Potecas.
Além do gerenciamento dos resíduos da construção civil, a CASAN desenvolve uma série de programas ambientais nesta obra. Entre eles, plano de controle ambiental (incluindo monitoramento de emissão de fumaça de máquinas e veículos e de gases) e monitoramento da fauna e flora, entre outras ações voltadas a assegurar que a construção ocorra de maneira responsável e sustentável.
O investimento previsto na construção da nova ETE Potecas é de R$ 270 milhões, para atendimento de uma população de 328.494 habitantes na primeira etapa, podendo chegar a 437.992 com ampliação das redes de coleta. Moradores da parte continental de Florianópolis e de São José serão beneficiados.
Fotos: Projeto sociambiental ETE Potecas / Acervo CASAN