Rede de Laboratórios garante controle de qualidade da água da CASAN
A CASAN mantém dez laboratórios de Controle de Qualidade da Água distribuídos no território de Santa Catarina. As unidades localizadas nos munícipios de Chapecó, São Miguel do Oeste, Iomerê, Rio do Sul, Curitibanos, Mafra, Balneário Piçarras, Florianópolis, Pescaria Brava e Criciúma realizam análises físico-químicas e microbiológicos da água bruta, tratada e distribuída.
São realizados ao ano aproximadamente 500 mil ensaios de monitoramento dos parâmetros básicos recomendados pelo Ministério da Saúde (cloro residual, turbidez, cor, coliforme total e Escherichia coli). Além disso, cerca de outras 3 mil análises anuais são feitas em complemento aos parâmetros básicos, cumprindo com o monitoramento completo exigido pela legislação.
“As amostragens são realizadas em toda a área de abrangência dos Sistema de Abastecimento de Água, garantindo a segurança preconizada no padrão de potabilidade brasileiro”, explica o químico Felipe Cassini, chefe da Divisão de Políticas da Qualidade da CASAN.
Considerada uma das maiores empresas do Estado de Santa Catarina, a CASAN abastece uma população residente de mais de 2,7 milhões de pessoas (39% da população de Santa Catarina), em 194 catarinenses (66% dos municípios catarinenses) e 1 paranaense.
As equipes que integram a Rede de Laboratórios da Companhia trabalham de acordo com um Sistema de Gestão da Qualidade validado conforme a ISO 17.025/2017. Implementado na unidade de Chapecó, esse sistema possui reconhecimento pela Coordenação Geral de Acreditação do INMETRO, e está sendo expandido para as outras unidades de laboratório da CASAN.
O Laboratório de Florianópolis está em fase final para solicitação de avaliação por parte do INMETRO e as demais unidades estão em etapa de estruturação e implementação documental e de procedimentos.
Sistema de Qualidade
Atualmente a CASAN possui um sistema web para laboratórios, o Sistema Interno de Qualidade (SIQ), desenvolvido pela própria Companhia.
Essa ferramenta está bem avançada e permite conexão direta para exportação de resultados para o banco de dados do Ministério da Saúde, o Sisagua (Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano).
No Brasil esse processo não é comum nas empresas de saneamento, e isso demonstra a preocupação da CASAN em relação à prestação de contas dos monitoramentos de potabilidade.
Conexão com o operacional
O SIQ também permite que resultados não conformes dos monitoramentos diários inseridos no sistema gerem um alarme automático. Dessa forma, agiliza a adoção de ações corretivas pelo setor operacional responsável pelo Sistema de Abastecimento.
“Pautado nesse sistema integrado de qualidade, o trabalho da Rede de Laboratórios da CASAN permite reduzir o tempo de ações corretivas no caso de ocorrências pontuais de desconformidades, pois de forma breve orientações são repassadas às equipes operacionais”, explica Cassini.
“O trabalho de controle de qualidade também gera informações para melhorias na rotina operacional, permitindo inclusive alterações nos processos de tratamento da água e troca de produtos e de tecnologias. Dessa forma, a Companhia atua de forma constante para atender a legislação vigente e prestar sempre serviços de qualidade à população”, complementa o químico.
Fotos: Acervo CASAN