Obra do Chapecozinho é salvação para o Oeste, diz Jorginho Mello
A salvação para a escassez hídrica no Oeste. É assim que o governador Jorginho Mello definiu o Projeto Rio Chapecozinho nesta quinta-feira (6), durante visita técnica às obras da CASAN (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) em Xanxerê. “É uma obra da mais alta importância porque cada estiagem é uma complicação. É uma obra que para o Oeste de Santa Catarina vai ser a salvação: não teremos mais problema com água, de certeza, quando estiver pronta”, declarou Jorginho.
Com investimentos de cerca de R$380 milhões, o Projeto Chapecozinho é a maior obra de abastecimento em execução atualmente no estado. O empreendimento tem como objetivo acabar com as dificuldades de captação em seis municípios: Chapecó, Xaxim, Xanxerê, Coronel Freitas, Bom Jesus e Cordilheira Alta. São cidades que historicamente sofrem em tempos de seca, pois os mananciais que abastecem esses locais são bastante vulneráveis à falta de chuvas.
O tamanho e a complexidade do projeto impressionam. Da captação à distribuição, a água vai percorrer uma distância de 58 quilômetros. O caminho vai começar em uma adutora de água bruta no Rio Chapecozinho, em Bom Jesus, seguirá para a Estação de Tratamento de Água (ETA) em construção em Xanxerê, para então chegar às cidades beneficiadas.
Quando finalizado, o sistema contará com quatro reservatórios com vazão de 1,2 mil litros por segundo e uma autonomia de 17,5 milhões de litros para garantir a segurança hídrica da região. “O Governo de Santa Catarina está muito contente por poder estar realizando essa obra que é esperada há muito tempo. O empresário e o agricultor sofriam muito com a estiagem e agora vamos resolver isso”, declarou Jorginho.
O diretor de Operação e Expansão da CASAN, Pedro Joel Horstmann, explica que em períodos de estiagem a Companhia já precisou adotar medidas emergenciais para manter o fornecimento, como perfuração de poços e utilização de caminhões pipa para transporte de água. Quando a obra do Chapecozinho estiver finalizada, esses paliativos não serão mais necessários. “Além de acabar com a escassez hídrica, vamos atender à demanda das cidades da região pelos próximos 20 anos”, afirmou.
A obra está com 40% do cronograma finalizado e deve ser concluída até o primeiro semestre de 2025.
Fotos: Acervo CASAN
Fotos: Roberto Zacarias/SECOM