Laudos do IFSC, IMA e UFSC confirmam análises da CASAN sobre a Lagoa
Resultados das análises feitas por dois dos mais respeitados laboratórios de Santa Catarina e a vistoria de equipe da Câmara de Vereadores nas unidades da CASAN confirmam as pesquisas que o corpo técnico da CASAN vem realizando nas águas da Lagoa da Conceição.
Com base em laudo do Laboratório de Algas Nocivas e Ficotoxinas (LAQUA), campus Itajaí do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), o Instituto do Meio Ambiente (IMA/SC) informa que, “preliminarmente não foi identificada microalga tóxica aos seres humanos e a concentração de oxigênio na água apresentou melhoras”.
Analisando mais de 10 pontos, na superfície e no fundo, o LAQUA não constatou a ausência de oxigênio (anoxia), embora afirme que “os níveis de Oxigênio Dissolvido (OD) ainda são baixos”. Análises da CASAN em sete pontos próximos ao local do acidente com a Lagoa de Evapoinfiltração (LEI) têm constatado índices de 6 a 10 de OD, adequados para a vida aquática.
Outro resultado tranquilizador à população, divulgado pelo Laboratório Integrado de Meio Ambiente (LIMA) do Departamento de Engenharia Sanitária-Ambiental da UFSC, é a inexistência de qualquer contaminação produzida pela unidade de tratamento da Barra da Lagoa. O laudo do LIMA atesta a qualidade do tratamento realizado na Estação e desfaz qualquer correlação entre o efluente tratado e a mortandade de peixes, ao contrário de suposições que vinham sendo divulgadas.
A plena operação da Estação de Tratamento (ETE) Barra da Lagoa também foi constatada por equipe liderada pelo vereador Marquito José de Abreu, que percorreu segunda-feira todas as etapas da unidade, inspecionou o Campo de Aspersão e avaliou as águas da região.
“Laudos e vistorias externas de inúmeras instituições têm confirmado as análises técnicas da Companhia, desfazendo ilações e diagnósticos sombrios que tentam atribuir à CASAN responsabilidades que não são da empresa”, diz a Diretora Presidente, Roberta Maas dos Anjos. “Desde o acidente na Lagoa de Evapoinfiltração assumimos todas as responsabilidades possíveis e legais, abrimos os dados e nossas unidades para as autoridades competentes vistoriar e estamos alinhando processos de remediação ambiental com a Floram e a Prefeitura de forma transparente”, complementa a engenheira.