CASAN reforça capacitação das equipes da região Oeste

O Planejamento Hídrico de Santa Catarina e as ações direcionadas a trazer mais segurança ao abastecimento das cidades da Região Oeste, castigada de forma recorrente pelas estiagens, foram assuntos tratados esta semana em reunião gerencial realizada pela CASAN em Chapecó.

O encontro de planejamento e capacitação da Superintendência Regional Oeste (SRO) é realizado periodicamente e volta neste semestre a ser presencial, aproximando gestores e chefias para aprimoramento dos trabalhos. A SRO atende 90 municípios. 

Atualização dos contratos de prestação de serviços entre CASAN e municípios, conforme o Marco do Saneamento, a ampliação dos quadros profissionais e melhoria dos processos administrativos também foram tratados. Outros assuntos estratégicos para a Companhia, como redução de perdas, limpeza e organização nas Estações de Tratamento de Água, os processos para garantia da qualidade da água e do efluente tratado nas Estações de Tratamento de Esgoto foram discutidos.

As equipes também receberam informações sobre o reconhecimento da qualidade das análises do Laboratório Regional da CASAN de Chapecó, tanto pelo INMETRO com pelo IMA. Certificados garantem a segurança das análises físicas, químicas e microbiológicas desse setor que monitora a qualidade da água produzida em 66 Estações de Tratamento de Água e realiza análises do efluente de 9 Estações de Tratamento de Esgoto da região Oeste.

Na quinta-feira (9), os participantes realizaram uma visita técnica às obras do Sistema Integrado de Abastecimento do Rio Chapecozinho, a maior obra de água em andamento dentro do Planejamento Hídrico, que conta com investimentos de R$ 1,7 bilhão do Governo do Estado para infraestrutura de saneamento. Desse total, R$ 630 milhões são direcionados para o Oeste, a região mais castigada pela falta de chuvas em Santa Catarina.

“São momentos muito importantes para integrar as equipes, ouvir os líderes dos diferentes setores e encaminhar melhorias que as diferentes cidades atendidas pela CASAN necessitam para a prestação dos serviços de saneamento”, explica Daniel Scharf.

Fotos: Acervo CASAN