CASAN planeja ampliação do Sistema Integrado de Abastecimento de Caibi e Palmitos
Para atender ao crescimento demográfico de Caibi e Palmitos, a CASAN planeja a ampliação da capacidade de captação e tratamento de água do Sistema de Abastecimento Integrado dos dois municípios. A meta é licitar o projeto no primeiro semestre de 2022 e iniciar as obras no ano seguinte.
Além de preparar o fornecimento de água para a demanda futura, a ampliação é necessária para melhorias operacionais, como redução do tempo de funcionamento diário da Estação de Tratamento (ETA) e recuperação mais rápida do sistema em caso de paradas para manutenção (o conserto de uma rede de distribuição rompida, por exemplo).
O planejamento também leva em conta a chamada segurança hídrica – disponibilidade de água suficiente para o abastecimento –, com a construção de uma barragem de acumulação no Rio São Domingos, em ponto ainda a ser definido.
Na estiagem de 2020, pela primeira vez, o sistema operou no limite. A Companhia precisou instalar bombas auxiliares para manter a vazão da ETA, pois o nível do Rio São Domingos foi reduzido a níveis críticos. A construção da barragem é ação estratégica para evitar que o fornecimento de água para a população seja prejudicado pela falta de chuvas.
A estimativa inicial de investimentos é de cerca de R$ 5 milhões. “Na primeira etapa, faremos a contratação do projeto completo, incluindo o orçamento. Somente após o projeto teremos condições de saber o valor de toda a infraestrutura prevista”, destaca o engenheiro Arthur Seemann Vieira, Gerente Operacional da Superintendência Regional Oeste (SRO).
A CASAN atende atualmente 1775 unidades residenciais nestes municípios localizados no extremo oeste do Estado. “Hoje temos em andamento o maior projeto de abastecimento de Santa Catarina, que é o Chapecozinho, também direcionado à segurança hídrica de nossa população. Mas a CASAN está atenta a projetos específicos para pequenos municípios, como é o caso de Caibi e Palmitos, que necessitam de investimentos que acompanhem o crescimento da população”, complementa Seemann.