CASAN monitora qualidade da água e da vazão do Rio Forquilhas
Rio Forquilhas. Foto: Acervo CASAN.
O monitoramento da qualidade da água e da vazão do Rio Forquilhas, feito pela CASAN (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento), faz parte dos programas de licenciamento ambiental de instalação da Nova Estação de Tratamento de Esgoto em Potecas. O acompanhamento ocorre mensalmente há um ano, em três pontos do Rio Forquilhas que corta São José.
No mês de maio desse ano, as análises foram de todos os parâmetros exigidos na Resolução Conama 357/2005. Alguns dados são medidos na hora da coleta, como temperatura, pH e oxigênio dissolvido, e os demais são analisados no próprio laboratório.
Com essas medições será possível estabelecer uma base de dados e comparar a qualidade da água e a vazão do Rio Forquilhas antes, durante e após da implantação da nova ETE Potecas. Com o monitoramento também é possível acompanhar a vazão do Rio Forquilhas, com o objetivo de registrar as variações de acordo com as diferentes estações do ano.
Coleta no rio. Foto: Acervo CASAN.
O monitoramento continuará após a conclusão da obra, permitindo avaliações sobre a nova tecnologia. A previsão é que, com a nova estação, a qualidade da água do rio melhore. Isso graças à alta qualidade que o efluente tratado terá com o tratamento terciário. Esse processo é o mais completo adotado atualmente em unidades de depuração do esgoto.
Através do Plano de Gestão Ambiental da ETE Potecas, a CASAN também realiza outras ações como: monitoramento de ruído da obra; monitoramento da fauna e flora; o monitoramento para controle das emissões de partículas sólidas e para a redução de gases prejudiciais à saúde e ao ambiente.
A Nova ETE Potecas terá capacidade de depuração média de 600 l/s na primeira etapa, cerca de 42% a mais do que a atual unidade com sistema de lagoas de estabilização, onde ocorre o tratamento biológico, o que acaba causando mau cheiro.
Com tecnologia de lodos ativados por aeração prolongada, a ETE também permitirá maior controle de odor e remoção complementar de fósforo. O investimento previsto é de R$ 270 milhões, para atendimento de uma população de 328.494 habitantes na primeira etapa, podendo chegar a 437.992 com sua ampliação.
Fotos: Acervo CASAN.