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de Águas e Saneamento
[23/01/2024 16:03]

CASAN intensifica combate a “gatos” para reduzir em 5% as perdas de água em Criciúma

 
 
Com um índice geral médio de 30% de perdas na maior cidade do Sul do Estado, a CASAN de Criciúma avalia que metade seja relacionada ao consumo sem o devido pagamento pela água. Dessa metade, 5% referem-se a furtos de água, mais conhecidos como gatos, que correspondem a 3 mil ligações. Os outros 15% são relacionados às perdas físicas como com rupturas de redes.
 
Com a colaboração de moradores com instalação de água regularizada, a CASAN já tinha conhecimento da ligação clandestina, porém foi necessário o trabalho de geofonadores com equipamentos de detecção eletrônica para encontrar o local do desvio. Os responsáveis pelos “gatos” foram identificados e vão responder na justiça por furto qualificado.
 
“São ações que trazem melhorias operacionais e comerciais para a Companhia. Mas não é só isso. As comunidades mais vulneráveis também são beneficiadas, pois traz mais condições de mantermos a pressão da água nas redes e de garantirmos o abastecimento da população”, explica o superintendente da CASAN na Região Sul, Fernando Porporatti.
 
A meta é executar ações periódicas e mensais, em parceria com Celesc e Polícia Militar, fundamental para a entrada em áreas consideradas de risco para as equipes operacionais.
 
 

Os gatos ocorrem quando a água é consumida sem controle da Companhia, pois não é registrada em um hidrômetro. O objetivo da CASAN com as blitze é conter o consumo que não resulta em retorno financeiro para as empresas que prestam os serviços públicos de abastecimento de água e fornecimento de energia elétrica.

Como em grande parte essas ligações indevidas vêm sendo identificadas em áreas de vulnerabilidade social, onde os moradores têm direito ao benefício de tarifa reduzida, o objetivo é também buscar a regularização e reduzir o alto consumo sem retorno financeiro.

“As ligações irregularidades levam a um consumo sem responsabilidade com a água, o que prejudica a distribuição na região. Por esse motivo, ao combater os gatos buscamos também garantir o abastecimento adequado a essas comunidades mais vulneráveis e localizadas em locais altos ou pontas de rede, que muitas vezes sofrem com a falta de água”, explica Porporatti.

Fotos: Acervo CASAN

 

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