CASAN executa nova ação para preservação da flora nativa em obras de esgoto
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Com obras para ampliação e modernização da maior Estação de Tratamento de Esgotos de Florianópolis, a ETE Insular, a CASAN (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) fez o resgate e realocação de plantas que estavam em árvores retiradas do terreno dessa unidade.
Com a supressão de cinco árvores nativas aprovada pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), como medida compensatória a CASAN também fará o plantio de 50 árvores nativas.
Nas árvores cortadas no terreno da ETE Insular foram resgatadas pequenas orquídeas, bromélias e samambaias, espécies epífitas que utilizam troncos e galhos como suporte para se fixar. O cuidado leva em conta a importância paisagística e ecológica dessas plantas que criam microambientes, fornecendo água, abrigo e alimento para insetos e outros animais.
“Ao realizar o resgate e o realocamento dessas espécies evitamos a perda de biodiversidade, garantimos que elas possam continuar cumprindo sua função ecológica em um novo local e preservamos espécies que, muitas vezes, têm um crescimento lento e um valor ambiental e cultural significativo”, explica a bióloga Cecília Pereira, responsável pelo salvamento das epífitas durante a execução das obras na ETE.
As obras de ampliação e modernização da ETE Insular vão possibilitar o aumento da capacidade de depuração da estação em quase três vezes, com vazão máxima prevista para 612L/s. A ETE também terá uma tecnologia avançada para o tratamento terciário do efluente, que garante a eliminação de nutrientes poluidores específicos e grau de pureza maior do efluente tratado. O investimento é de R$ 245 milhões, com recursos garantidos junto à Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA).
Localizada no Aterro da Baía Sul, próximo aos contornos de acesso das pontes Pedro Ivo e Colombo Salles, a ETE Insular é responsável pelo tratamento da maior parte do esgoto de Florianópolis, atendendo a região central e bacias da Agronômica, Trindade, Carvoeira, Pantanal, Saco dos Limões, Costeira do Pirajubaé e parte do Córrego Grande. Quando estiver ampliada, vai permitir o tratamento em sistema terciário, o mais completo, e também vai possibilitar a entrada em operação de toda a rede de coleta já instalada na Bacia do Itacorubi (Parque São Jorge, Jardim Anchieta, Córrego Grande e Pantanal).
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Programa Socioambiental SES ETE Insular / Acervo CASAN