CASAN analisa qualidade da água na região da Lagoa

Desde segunda-feira, os técnicos da Companhia estão fazendo coletas diárias das águas da região, tanto da Lagoa da Conceição quanto no entorno, com o intuito de monitorar a qualidade da água nos diversos parâmetros, conforme a Resolução CONAMA 357/2005.

 

Coletadas em conjunto com a Agência Reguladora ARESC em nove pontos da região, inclusive no ponto de desliazamento do talude na lagoa de evapoinfiltração, as amostras serão analisadas tanto pelos laboratórios da Companhia quanto por laboratórios externos acreditados (credenciados).

 

No momento, ainda não é possível avaliar o impacto ambiental de todo o evento, que envolve o excesso de chuvas ocorrido (240 mm apenas no domingo, segundo dados da Epagri-Ciram), e as consequências diretas do deslizamento, que arrastou águas acumuladas das redes de drenagem, fossas e banheiros e, possivelmente, de ligações inadequadas de esgoto.

 

“Todos os pontos coletados na Lagoa, até o momento, mostraram níveis de oxigênio acima de 7,50 mg/L, em abundância para peixes e demais organismos", observa o engenheiro químico Felipe Rodrigues Alves dos Santos, chefe do Controle de Qualidade da Água da Região Metropolitana. “Os níveis medidos estão próximos do índice 8,12mg/L, que é a marca de saturação de oxigênio em água pura”.

 

A CASAN já está em contato com os laboratórios especializados da UFSC para elaborar um plano de diagnóstico e recuperação dos danos ambientais, mas a prioridade no momento continua sendo o atendimento às famílias atingidas pelo acidente.