Audiência sobre emissário submarino do Sul da Ilha será no Colégio do Campeche
O Instituto do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (IMA) realiza no dia 10 de setembro, às 19h, Audiência Pública para apresentação e discussão do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) do Sistema de Disposição Oceânica do Sul da Ilha. O encontro sobre o projeto do emissário submarino será no Colégio do Campeche, localizado na SC-405.
A obra faz parte do planejamento da CASAN para avançar na cobertura de coleta e tratamento de esgoto em Florianópolis. O projeto apresentado pela Companhia ao Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) para licenciamento ambiental prevê a implantação de tubulação subterrânea, com comprimento de aproximadamente 5 quilômetros, em um eixo perpendicular à linha da costa, localizado ao norte da Ilha de Campeche.
“Temos um estudo consistente, com sete mil dados coletados nos últimos anos. Medimos correntes, temperaturas, salinidade da água e uma série de condições foram consideradas”, explica o engenheiro químico da CASAN, Alexandre Trevisan, que tem atendido diversas solicitações de apresentações do projeto agendadas por moradores por meio do e-mail emissario@casan.com.br, criado pela Companhia para compartilhar informações e esclarecer dúvidas.
Segundo Trevisan, foram realizados estudos para a definição do melhor ponto de lançamento do efluente (esgoto tratado), e modelagem matemática de dispersão (que mostra como será a assimilação pelo mar), além de levantamento e avaliação de metodologias construtivas. Esses trabalhos serão apresentados durante a Audiência.
Os estudos estão detalhados no Estudo de Impacto Ambiental e no Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), disponíveis para consulta no site do IMA: www.ima.sc.gov.br/index.php/licenciamento/consulta-eia-rima
Saiba Mais:
O que motiva a escolha da tecnologia Emissário Submarino?
- Necessidade de ampliação da cobertura de coleta e tratamento de esgotos em Florianópolis, de acordo com o Plano Municipal de Saneamento;
- Alta densidade e a crescente ocupação da Ilha, que resultam em uma grande produção de esgotos;
- Presença na Ilha de rios que em sua maioria são de pequeno porte e apresentam vazão limitada – então dificultam a diluição de efluentes das estações de tratamento de esgoto;
- Possibilidade de que efluentes tratados sejam lançados no mar, um corpo hídrico com grande capacidade de diluição e de autodepuração;
Fotos: Acervo CASAN