Encontro Técnico difunde boas práticas no controle de perdas de água
Combater e reduzir as perdas de água são desafios para as empresas de saneamento em todo o mundo. Além de provocar impacto direto no faturamento e no custo operacional, esse problema exige controle de acordo com metas estabelecidas em contratos e financiamentos − compromissos que precisam ser cumpridos pelas companhias.
Para mostrar o que pode ser feito e o que já está sendo realizado pela CASAN nesse enfrentamento, o tema foi abordado na palestra “Perdas de Água – O que precisamos saber sobre isso?”, integrada à programação do 10º Encontro Técnico da Companhia.
As engenheiras sanitaristas Andréia May, da Gerência de Políticas Operacionais (GPO), e Sheila Kusterko, da Superintendência Regional Metropolitana (SRM), mostraram números e práticas relativos ao tema.
Com longa experiência nesse campo, as profissionais da Companhia traçaram um cenário sobre os desafios para controle de perdas, temática agora também presente no novo Marco Legal do Saneamento. Desde o início do ano, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) estabeleceu normas de referência sobre redução progressiva e controle de perdas de água.
“Na CASAN trabalhamos com o desafio de diminuir esse índice de perdas, e chegar à meta de 35% no ano de 2024”, destacou Andréia. Atualmente a Companhia registra, em média, 39% de perdas totais (somatório entre perdas físicas e comerciais).
No primeiro caso está a água que foi tratada, mas não chega aos consumidores, especialmente por conta dos vazamentos. As perdas aparentes, ou comerciais, contabilizam as situações em que a água que é consumida, mas que não gera faturamento, como fraudes, "gatos" ou submedição.
Sheila Kusterko mostrou como realizar na prática o controle das perdas. Entre as ações, destacou a macromedição, que permite o controle real das quantidades de água captadas e distribuídas. Outra ação fundamental é a gestão de pressão nos sistemas de abastecimento. “Sistemas com pressão elevada tendem a ter mais vazamentos, por isso é importante investir na redução da pressão”, frisou a engenheira. "O monitoramento através de sistema supervisório é outra questão importante para trazer agilidade, pela identificação de vazamentos", complementa.
O monitoramento da vazão mínima noturna, a pesquisa dos vazamentos não visíveis (os chamados vazamentos ocultos), melhorias operacionais com reabilitação e substituição de redes antigas, padronização de materiais, setorização de regiões dos sistemas de abastecimento e a modelagem hidráulica são outras ações operacionais que a Companhia vem adotando para redução das perdas.
O 10º Encontro Técnico da CASAN prossegue até sexta-feira. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site: https://10encontrotecnico.casan.com.br.
Serviço
O quê: 10º Encontro Técnico da CASAN
Quando: de 4 a 8 de outubro
Onde: 100% online
Programação e inscrições: https://10encontrotecnico.casan.com.br
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