CASAN amplia convênio para proteção de matas ciliares na Região Oeste
A CASAN renova nesta terça-feira (28) convênio de cooperação técnico-financeira com o Consórcio Iberê para o projeto de proteção e recuperação de matas ciliares no Oeste de Santa Catarina. A solenidade será realizada às 14h30min, na Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó), auditório 3, no Bloco R3.
Com valor de R$ 381.600,00 o novo contrato vai permitir o trabalho em outras 70 propriedades rurais. A parceria que iniciou em 2006 já possibilitou a recuperação de 92 hectares de mata ciliar, com a participação de aproximadamente 300 famílias e o envolvimento de mais de 10 mil pessoas.
Em 2012 o projeto foi reconhecido pelo Ministério do Meio Ambiente e integrou o livro “Boas Práticas em Educação Ambiental na Agricultura Familiar”. Um novo reconhecimento virá em novembro deste ano com o Selo Verde e o Prêmio Socioambiental Chico Mendes.
Recomposição das margens dos mananciais
O trabalho é realizado na área de abrangência do Consórcio Iberê, composto por sete municípios inseridos na Bacia Hidrográfica do Rio Chapecó/Irani: São Carlos, Águas de Chapecó, Caxambú do Sul, Planalto Alegre, Guatambú, Chapecó e Cordilheira Alta.
Nessa região predominam pequenas propriedades rurais, em grande parte com uso do solo até as margens dos cursos d`água e acesso livre dos animais. Os produtores são convidados a participar e aderem às ações de forma voluntária. Aqueles que têm interesse participam de discussões para um diagnóstico sobre os impactos em sua propriedade, trocando ideias sobre formas de restauração e preservação da cobertura vegetal às margens dos rios e nascentes.
A partir desse contato é realizado um projeto de restauração para cada propriedade, de acordo com o nível de degradação e suas causas. Depois são iniciadas diferentes ações. Entre elas, a construção de cercas que vão isolar os animais (grande parte dos agricultores trabalha com bovinocultura leiteira) e a produção agrícola da área a ser restaurada às margens dos cursos d´água e nascentes.
Os materiais para as cercas são comprados com recursos do convênio com a CASAN e repassados aos produtores rurais. A regeneração natural da área é favorecida com essas práticas simples, que permitem também o retorno gradativo da fauna.
Aumento da disponibilidade de água, contenção da erosão das margens dos riachos, reaparecimento de fauna local e melhoria do trabalho e dos produtos fabricados nas propriedades são alguns dos benefícios citados por famílias que participam do projeto.
“É um trabalho importantíssimo para os mananciais que garantem o abastecimento de água na região e também para a qualidade de vida das famílias”, destaca o diretor-presidente da CASAN, Valter José Gallina.
São parceiros no projeto sete prefeituras municipais integrantes do Consórcio Iberê, CASAN, Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI), Policia Ambiental, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e Fundação Universitária do Desenvolvimento do Oeste (Fundeste).
Profissionais da CASAN fazem visita de campo para acompanhamento do projeto. Fotos: Consórcio Iberê
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Arley Reis / Gerência de Comunicação Social da CASAN
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